sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

OS 1ºS 100 DIAS....

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A imprensa agora está o tempo todo falando sobre os 1ºs 100 dias de governo de Barack Obama, sobre o que será o 'fim de namoro' do povo americano e dos povos do mundo com a figura de Obama, etc.


O ano de 2009 mal começou e o mês de janeiro já acabou praticamente e eu já estou toda enrolada com um monte de coisas pra fazer...e olha que aqui temos uma secretária do lar (termo politicamente correto para empregados domésticos, no meu ponto de vista...)....Agora imaginem como deve ser difícil pra uma pessoa com uma responsabilidade enorme sob as costas, como é a do Presidente Obama, e com centenas de milhares de pessoas com uma expectativa enorme em cima das atitudes dele ?


Realmente a quantidade de coisas que são possíveis de se fazer em 100 dias serão somente como uma gota d'água em comparação à um oceano de coisas que precisam ser ajustadas, não vai dar pra fazer quase nada...


Mas em todo reinado os infiéis estão sempre a espreita de uma brecha pra começar a dizer que as coisas não estão dando certo e incitar a revolta das pessoas.


Eu me recuso a dar ouvidos pra essa gente da torcida do 'já perdeu e já afundou' e gostaria de incentivar a todos que conheço a fazer o mesmo enquanto vão fazendo sua parte pra tentar mudar um pouco a realidade ao redor de onde estejam, pois Obama não é mágico e as pessoas teem pressa de viver.


Vamos com CALMA = COM A ALMA.


Devagar, mas em frente.


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- FONTE / LINK => ARNALDO JABOR FALA SOBRE A ERA BARACK OBAMA





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- FONTE LINK => CRISE ECONOMICA E PRIORIDADE ABSOLUTA DOS PRIMEIROS DIAS DE OBAMA


Crise econômica é prioridade absoluta dos 100 primeiros dias de Obama

Da France Presse


WASHINGTON, 15 Jan 2009 (AFP) - Barack Obama, eleito com a bandeira da "mudança" e da "esperança", vai ter de transformar o teste dos primeiros 100 dias de seu mandato de presidente em uma luta contra a recessão na economia americana.

"Iniciamos este novo ano bem no meio de uma crise econômica jamais vista", disse Obama sábado no último pronunciamento através de emissora de rádio antes da posse, num momento em que o ministério do Trabalho anunciava os dados do desemprego de dezembro, com mais de meio milhão de empregos destruídos.

"O plano de retomada econômica deve ser a prioridade absoluta. Sem a perspectiva de uma retomada econômica, ele não poderá fazer mais nada", comentou John Pitney, professor de ciências políticas do Claremont McKenna College (Californie, oeste).

Há várias semanas, o presidente eleito vem se esforçando para convencer o Congresso a votar rapidamente após a posse, em 20 de janeiro, um plano gigantesco de aproximadamente 800 bilhões de dólares em dois anos para relançar a economia.

Sua meta: criar ou salvar nada menos que três ou quatro milhões de empregos, dos quais 90% no setor privado. A equipe de Obama espera criar empregos principalmente no setor de construção e na indústria manufatureira.

Nestes tempos problemáticos, a chegada à Casa Branca de Barack Obama não pôde deixar de ser comparada à de Franklin Roosevelt em 1933, em plena crise econômica. O presidente do "New Deal", amplo plano de retomada pelas grandes obras de infra-estrutura, havia enviado ao Congresso um número recorde de projetos de lei assim que assumiu o poder. Em 100 dias, os parlamentares aprovaram quase tudo o que ele queria.

Mas. segundo Thomas Mann, do grupo de reflexão Brookings Institution, "o conceito de 100 dias não tem grande significado". Segundo ele, o período é muito curto e constitui "apenas um começo".

"O período dos 100 dias permitirá a Obama lançar seu plano, mas ele não verá resultados concretos em pouco tempo", reconheceu John Pitney. Além do gigantesco tamanho do plano de retomada, que não deve reencontrar muita oposição no Congresso, que teve a maioria democrata reforçada na eleição de 4 de novembro, Obama se antecipou pedindo o desbloqueio dos 350 bilhões de dólares restantes do plano de resgate do setor financeiro.
Ele vai tentar usar este montante, a partir das primeiras semanas de sua presidência, para tentar relançar o crédito, principalmente no setor imobiliário. Em política externa, os desafios são também enormes, com a promessa feita durante a campanha de restaurar a imagem dos EUA no mundo, extremamente abalada pelos oito anos da presidência de George W. Bush.

No conflito israelense-palestino, Obama deve acompanhar o resultado das eleições legislativas israelenses de fevereiro em Israel para determinar sua posição. Mas ele vai ter de agir com urgência. No Iraque, a retirada anunciada das tropas americanas e o forte aumento no frente afegão serão os dois assuntos sobre os quais se espera uma ruptura com a política da administração Bush. O campo de Guantánamo Bay será fechado, mas visivelmente não nos primeiros meses, disse Obama, assumindo o risco de decepcionar alguns de seus eleitores.

emp/lm/sd



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