sábado, 30 de outubro de 2010

Fim do 13º salário, férias, licença gestante ...?

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O QUE SIGNIFICA SERRA &  PSDB NO PODER ??

Fim do 13º salário, férias, licença gestante ...

Atenção! Trabalhadores assalariados.

Antes de votar pense no que o Serra-PSDB representa.

Acordem e pesquisem, no link da câmara dos deputados.
Projeto Lei 5483/2001, quem estiver duvidando pesquise no link abaixo.

http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=33868

Informe-se!
Ano 2001 – autor poder executivo ( presidente FHC – PSDB )
Flexibilização da CLT.
Votar em Serra é a volta da tentaiva de acabar com os direitos do trabalhador, tais como:
Férias, 13º salário, Licença gestante, Licença paternidade e outros direitos



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VOTE SERRA!! .Bote a gentalha no lugar que lhe é devido. SE'R'Á ???

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Fenomenal !!

Eu já sabia o que essa gente pensa, mas nunca tinha visto alguém pró-elite falar abertamente...

Que nojo...

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- link => http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101026104835AALn0pp

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Desculpem amigos, vou votar no SERRA.

"Cansei...Basta"! Vou votar no Serra, do PSDB.

Cansei de ir ao supermercado e encontrá-lo cheio. O alimento está barato demais. O salário dos pobres aumentou, e qualquer um agora se mete a comprar, carne, queijo, presunto, hambúrguer e iogurte.

Cansei dos bares e restaurantes lotados nos fins de semana. Se sobra algum, a gentalha toda vai para a noite. Cansei dessa demagogia.

Cansei de ir em Shopping e ver a pobreza comprando e desfilando com seus celulares.

O governo reduziu os impostos para os computadores. A Internet virou coisa de qualquer um. Pode? Até o filho da manicure, pedreiro, catador de papel, agora navega...

Cansei dos estacionamentos sem vaga. Com essa coisa de dinheiro a juro baixo, todo mundo tem carro, até a minha empregada. " É uma vergonha! ", como dizia o Boris Casoy. Com o Serra os congestionamentos vão
acabar, porque como em S.Paulo, vai instalar postos de pedágio nas estradas brasileiras a cada 35 km e cobrar caro.

Cansei da moda banalizada. Agora, qualquer um pode botar uma confecção. Tem até crédito oferecido pelo governo. O que era exclusivo da Oscar Freire, agora, se vende até no camelô da 25 de Março e no Braz.

Vergonha, vergonha, vergonha...

 Cansei de ir em banco e ver aquela fila de idosos no Caixa Preferencial, todos trabalhando de office-boys.

Cansei dessa coisa de biodiesel, de agricultura familiar. O caseiro do meu sítio agora virou "empreendedor" no Nordeste. Pode?

Cansei dessa  coisa assistencialista de Bolsa Família. Esse dinheiro poderia ser utilizado para abater a dívida dos empresários de comunicação (Globo,SBT,Band, RedeTV, CNT, Fôlha SP, Estadão, etc.).

A coitada da "Veja" passando dificuldade e esse governo alimentando gabiru em Pernambuco. É o fim do mundo.

Cansei dessa história de PROUNI, que botou esses tipinhos, sem berço, na universidade. Até índio, agora, vira médico e advogado. É um desrespeito... Meus filhos, que foram bem criados, precisam conviver e competir com essa raça.

Acreditem, minha filha contratou uma cozinheira e ela estava fazendo direito em uma faculdade particular
pelo PROUNI, em pouco tempo estava estagiando como defensora pública, saindo assim que se formou. Que absurdo! Ainda mais era negra.  Essa gentinha não se enxerga mesmo.

Os aviões agora vivem lotados com este pessoalzinho que não sabe se comportar pois estão voando pela primeira vez. Agora os aeroportos ficaram pequenos para tanto avião e tanta gente.

Cansei dessa história de Luz para Todos. Os capiaus, agora, vão assistir TV até tarde. E, lógico, vão acordar ao meio-dia. Quem vai cuidar da lavoura do Brasil? Diga aí, seu Lula...

Cansei dessa história de facilitar a construção e a compra da casa própria (73% da população, hoje, tem casa própria, segundo pesquisas recentes do IBGE). E os coitados que vivem de cobrar aluguéis? O que será deles? Cansei dessa palhaçada da desvalorização do dólar.

Agora, qualquer um tem MP3, celular e câmera digital. Qualquer umazinha, aqui do prédio, vai passar férias no Exterior.

É o fim...

Vou votar no Serra. Cansei, vou votar no Serra, porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Investir em ações de Estatais quase
de graça e vender com altos lucros.

Chega dessa baboseria politicamente correta, dessa hipocrisia de cooperação. O motor da vida é a disputa, o risco...

Quem pode, pode, quem não pode, se sacode. Tenho culpa eu, se meu pai era mais esperto que os outros para ganhar
dinheiro comprando ações de Estatais quase de graça? Eles que vão trabalhar, vagabundos, porque no capitalismo vence quem tem mais competência. É o único jeito de organizar a sociedade, de mostrar quem
é superior e quem é inferior.

Eu ia anular, mas cansei. Basta!

Vou votar no SERRA. Quero ver essa gentalha no lugar que lhe é devido.

"Quero minha felicidade de volta."
  • 4 dias atrás


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Repórter foi levantar a ficha (verdadeira) do Serra


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29 de outubro de 2010 às 11:54

Repórter foi levantar a ficha (verdadeira) do Serra

ARQUIVO PÚBLICO DE SP

Para ditadura, Serra também era "terrorista" e pregava a revolução; tucano foi condenado a três anos de prisão

Natalia Viana – 28/10/2010 – 16h20

do Última Instância, a partir de dica do Nassif

Durante o período eleitoral, o passado de militância política da candidata Dilma Rousseff (PT) foi relembrado em reportagens de jornais, revistas e TV. Dilma recordou em sua propaganda eleitoral o período em que esteve presa e foi torturada, enquanto e-mails e panfletos apócrifos a acusaram de "terrorista".

Não houve muita gente interessada em levantar como os serviços de segurança e informação do país avaliavam o papel de José Serra (PSDB), que até 31 de março de 1964 presidiu a UNE (União Nacional dos Estudantes). O que dizem os arquivos do regime militar sobre o candidato da oposição?

Consultados por Última Instância, as fichas, prontuários e dossiês compilados pelo Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social ) nos anos 1960 e 1970 – hoje no Arquivo Público do Estado de São Paulo – revelam que, para os órgãos de segurança, Serra também esteve "envolvido em atos de terrorismo" e fazia discursos "extremistas", conclamando estudantes e trabalhadores para a "revolução".

Dossiê sobre José Serra no DOPS, contendo resumos de todos os relatórios feitos sobre ele pelos agentes de segurança. (Arquivo Público do Estado de São Paulo)

Serra também foi julgado, à revelia, pela Justiça Militar, e condenado a três anos de prisão por "fazer publicamente propaganda de processos violentos para a subversão da ordem política ou social".

Os arquivos do Deops indicam que Serra era acompanhado pelos serviços de segurança antes de mesmo do golpe de 1964.

Eleito presidente da UNE em julho de 1963, o tucano participou ativamente do movimento de apoio ao ex-presidente João Goulart e resistência ao golpe militar. Seu dossiê no Deops – um grande resumo dos principais relatórios feitos pelo departamento sobre a sua atuação – mostra como os agentes da inteligência seguiam suas atividades, consideradas "subversivas".

Os relatórios registraram a participação do líder estudantil em eventos de solidariedade a Cuba: Serra assinou uma carta de apoio à revolução de Fidel e Raúl Castro, dirigida "ao povo paulista" de 23 de outubro de 1962. Também participou, segundo a polícia política, do encontro continental de solidariedade a Cuba em fevereiro do ano seguinte.

Nesta época, os agentes acompanhavam qualquer evento que pudesse sugerir, mesmo que remotamente, apoio ao comunismo internacional. Foi assim no encontro com cosmonautas soviéticos, celebridades mundiais por conta da conquista espacial, no auditório da Biblioteca Municipal em 26 de março de 1963.

O relatório minucioso nota que os cosmonautas chegaram acompanhados pelo embaixador da Rússia, por dirigentes da União Cultural Brasil-União Soviética, e por Serra, então presidente da UEE: "Este dando início à reunião leu um documento que registrava a passagem dos 'gêmeos' do espaço por esta cidade (…). José Serra, durante a leitura do referido documento, foi acometido de forte crise nervosa, chegando a chorar convulsivamente."

Meses antes do golpe, os relatórios sobre Serra sobem de tom. Em 23 de agosto de 1963, recém-empossado na UNE, Serra participou de um comício em homenagem a Getúlio Vargas no Rio, a convite de João Goulart. Seu discurso foi considerado "extremista" pelos agentes de segurança.

"Na oportunidade o marginado orou, atacando o general Amaury Kruel e afirmou que os estudantes, unidos ao comando geral dos trabalhadores, vão percorrer todo o país numa campanha contra o Ibad (Instituto Brasileiro Ação Democrática)", diz o dossiê do Deops. "Aduz ainda o relatório que José Serra foi um dos elementos que efetuou maiores ataques extremistas, sendo mais aplaudido que o próprio João Goulart".

Outro relatório citado no dossiê, datado de 10 de dezembro 1963, refere-se a uma assembleia realizada no sindicato dos metalúrgicos de São Paulo: "Esteve presente também o presidente da UNE, José Serra, o qual disse: o momento é para a revolução dos trabalhadores, sargentos e estudantes, que todos unidos não terão a menor dúvida que serão vitoriosos".

Falar em revolução, na época, era visto como altamente perigoso. Por isso, os militares não gostaram do discurso de Serra no comício que serviu de justificativa para o golpe de 31 de março de 1964, o da Central do Brasil, ocorrido em 13 de março. Segundo o dossiê do Deops, Serra defendeu o governo, elogiou a ampliação das liberdades democráticas e a encampação das refinarias de petróleo. E teria concluído: "Hoje nós já estamos no tempo das marchas em busca da revolução brasileira".

Condenação

Serra jamais foi acusado formalmente de terrorismo, mesmo porque sua condenação na Justiça Militar ocorreu em 1966, antes do endurecimento da lei para combater os opositores do regime.

Na época, a lei de segurança nacional em vigor era de 1953 e ainda não usava o termo "terrorismo", como fizeram as posteriores (o decreto-lei nº 314, de 1967 e o decreto-lei nº 898, de 1969).

Mesmo assim, os militares viam as ações do líder estudantil como violentas, subversivas e, pelos menos em uma ocasião, como ações de terrorismo.

No inquérito conduzido pelo delegado-adjunto de ordem política Benedicto Sidney Alcântara em 28 de setembro de 1965, Serra era apontado como "cabeça" do "movimento revolucionário que grassava na classe estudantil" antes do golpe.

Pouco depois do golpe, o estudante exilou-se em Paris, e depois no Chile. Nesse período, foi julgado à revelia e condenado pela Justiça Militar na 2ª Auditoria da 2ª Região Militar, com base na letra "a" do artigo 11 da Lei de Segurança Nacional de 1953, sob acusação de "fazer publicamente propaganda de processos violentos para a subversão da ordem política ou social".

Três anos depois, em 16 de outubro de 1969, atendendo a uma solicitação do Diretor da Divisão de Identificação Civil e Criminal, a Delegacia Especializada de Ordem Política e Social incluiu José Serra em uma extensa relação de "envolvidos em atos de terrorismo com prisão preventiva decretada".

O regime já havia endurecido e opositores eram chamados de "terroristas". O ex-presidente da UNE, então exilado no Chile, não escapou disso.

Monitorado no exílio

Durante o exílio no Chile, Serra uniu-se ao grupo de brasileiros que denunciavam a repressão da ditadura no exterior. Por isso, entre 1969 e 1973, continuou sendo monitorado, mas pelo Ciex (Centro de Informações do Exterior), ligado ao Itamaraty.

Na ficha remissiva do Deops, Serra é chamado de "elemento subversivo" pela atuação a época. Os agentes de inteligência também o acusavam de buscar a "infiltração nos setor estudantil do Brasil", ao fazer em 1970 "inúmeras viagens entre Santiago e Montevidéu com despesas pagas pelo esquema Miguel Arraes/Almino Affonso" (os dois políticos, exilados, continuavam a articular as forças de oposição).

Em 1972, Serra teve seu mandado de prisão revogado por prescrição da pena, decisão tomada pela 2ª Auditoria do 2º Conselho de Justiça Militar. Por isso, pôde voltar ao Brasil antes da anistia que beneficiou os outros oposicionistas cassados pelo regime.

Mas, quando voltou ao país em 1977, suas atividades continuaram sendo monitoradas pelo governo. Em junho daquele ano, foi chamado a depor sobre sua atuação no Chile. Pela primeira vez, junto à sua ficha aparece a característica foto de frente e de perfil.

No seu dossiê no Deops, há também relatos sobre eventos, debates e reuniões aos quais ele compareceu até o ano de 1980.

Filiado ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro), Serra tentou se candidatar à Câmara dos Deputados em 1978, mas sua candidatura foi impugnada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Os juízes entenderam que ele não tinha sido reabilitado criminalmente, já que não cumpriu a pena por estar fora do país.

Serra só voltaria a ter o direito de se candidatar depois da anistia de 1979. Foi eleito deputado federal, senador, prefeito e governador do Estado de São Paulo. Hoje, concorre pela segunda vez à presidência da República. A ex-guerrilheira Dilma Roussef briga para ser a primeira mulher na presidência. Prova de que o país mudou muito desde quando se chamavam os que lutaram contra o regime de "terroristas".



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Mãe de Paulo Preto alugou guindaste para construir Rodoanel


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- link =>  http://www.viomundo.com.br/politica/mae-de-paulo-preto-alugou-guindaste-para-construir-rodoanel.html

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29 de outubro de 2010 às 14:02

Mãe de Paulo Preto alugou guindaste para construir Rodoanel

Eleições 2010 |  N° Edição:  2138 |  29.Out.10 – 10:00 |  Atualizado em 29.Out.10 – 13:57

Paulo Preto e os negócios em família

da IstoÉ

Empresa de transportes criada pelo genro e pela mãe do ex-diretor do Dersa alugou guindastes às empreiteiras que construíram o rodoanel paulista

Alan Rodrigues, Claudio Dantas Sequeira e Sérgio Pardellas 

À medida que são esmiuçados os passos de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, nos subterrâneos do governo tucano, vão ficando cada vez mais claras as relações comprometedoras do ex-diretor do Dersa com as empreiteiras responsáveis pelas principais obras de São Paulo. Em agosto, quando trouxe a denúncia formulada por dirigentes do PSDB do sumiço de pelo menos R$ 4 milhões dos cofres da campanha de José Serra à Presidência, ISTOÉ revelou que a maior parte da dinheirama fora arrecadada junto a grandes empreiteiras responsáveis pela construção do rodoanel.

Agora é descoberto um elo ainda mais forte entre o engenheiro e as construtoras da obra, considerada uma das vitrines do governo tucano em São Paulo. A empresa Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda., de propriedade da mãe e do genro do ex-diretor do Dersa, prestou serviços para as obras do lote 1 do trecho sul do rodoanel por um período de, pelo menos, três meses no ano de 2009. A informação foi confirmada à ISTOÉ pela Andrade Gutierrez/Galvão, do consórcio de empreiteiras contratado pela obra. Os serviços consistiram no fornecimento de guindastes para o transporte e a elevação de cargas. "A empresa Peso Positivo, assim como outros fornecedores prestadores de serviços do consórcio, é contratada sempre de acordo com a legislação em vigor. A decisão de contratar prestadores de serviços é exclusivamente técnica", alega a Andrade Gutierrez.

Arquivos da Junta Comercial de São Paulo mostram que a Peso Positivo foi criada em 30 de julho de 2003, com capital social de R$ 100 mil. Os sócios são Maria Orminda Vieira de Souza, mãe de Paulo Preto, 85 anos, e o empresário Fernando Cremonini, casado com Tatiana Arana Souza, filha do ex-diretor do Dersa, que trabalha no cerimonial do Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo de São Paulo, e que já prestara serviços para a administração de José Serra à frente da Prefeitura de São Paulo.

Tantas coincidências fizeram o PT pedir à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo que investigasse as relações da Peso Positivo com o rodoanel. "É uma relação incestuosa que existe entre Paulo Preto, sua filha e José Serra", afirmou o líder do PT na Assembleia, Antônio Mentor.

A confirmação da ligação entre as empreiteiras do rodoanel e a Peso Positivo, obtida por ISTOÉ, mostra que as suspeitas tinham fundamento. E também derruba de maneira cabal a versão de Cremonini, apresentada na última semana em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo". Segundo ele, a empresa "nunca teve clientes" na construção civil. "Meus maiores clientes são a Petrobras e a Votorantim Metais", afirmou o empresário. "A única coisa que o Paulo me deu nestes anos todos foi a mão da filha e uma bicicleta."

O íntimo relacionamento de Paulo Preto com as empreiteiras do rodoanel não se restringe ao negócio envolvendo uma empresa de familiares. Na última semana, denúncia da "Folha de S.Paulo" revelou que Paulo Preto, um dia após assumir a diretoria do Dersa, assinou uma alteração contratual na obra. Essa mudança permitiu às empreiteiras fazer alterações no projeto do rodoanel e até utilizar materiais mais baratos. No acordo assinado por Paulo Preto em maio de 2007 ficou definido que, em vez de ganharem de acordo com a quantidade, tipo de serviço ou material usado na obra, as empreiteiras receberiam um "preço fechado" no valor de R$ 2,5 bilhões.

Para quem conhece os meandros do mundo da construção civil, a impressão que fica ao analisar as mudanças é de que o diretor do Dersa preferiu privilegiar as empreiteiras, em detrimento da qualidade do empreendimento e da boa gestão do dinheiro do contribuinte. A iniciativa de Paulo Preto também tinha outro propósito: o de adequar o andamento da obra ao timing eleitoral. É que o acordo teve como contrapartida das empreiteiras a garantia de acelerar a construção do trecho sul para entregá-lo até abril deste ano, quando José Serra (PSDB) saiu do governo para se candidatar.

O cronograma foi cumprido a contento. Agora, as empreiteiras apresentam um fatura extra de R$ 180 milhões. Essa espécie de taxa de urgência soma-se, portanto, aos adicionais de R$ 300 milhões já pagos em 2009.

As suspeitas sobre a maneira como Paulo Vieira de Souza atuava no Dersa extrapolam os limites geográficos da cidade de São Paulo. Recaem também sobre a fase III das obras de ligação das rodovias Carvalho Pinto e Presidente Dutra, no município de São José dos Campos. Desde que assumiu a diretoria de engenharia do Dersa, ele assinou dois aditivos sobre o convênio de R$ 84 milhões.

Um desses aditivos previu a "implantação da marginal Capuava", que nunca foi entregue. Onde foi parar o R$ 1,1 milhão, relativo à execução desse trecho, ninguém sabe dizer. "O dinheiro simplesmente desapareceu", acusa o vereador de São José dos Campos Wagner Balieiro (PT). "Tive uma reunião com os diretores do Dersa e ninguém conseguiu me explicar por que a marginal não foi executada, embora o dinheiro tenha sido pago", afirma Balieiro.




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Tiririca admite que teve ajuda para escrever declaração em que declara ser alfabetizado

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- link =>  http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/tiririca-admite-que-mulher-o-ajudou-a-escrever-declaracao-entregue-a-justica-eleitoral
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Eleições 2010

Tiririca admite que teve ajuda para escrever declaração em que declara ser alfabetizado

Tiririca em campanha pela zona sul de São Paulo – 23/09/2010

Tiririca em campanha pela zona sul de São Paulo – 23/09/2010 (Sebastião Moreira/EFE)

Eleito deputado federal pelo PR com 1,3 milhão de votos, Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, admitiu à Justiça que teve ajuda para redigir o documento em que afirma ser alfabetizado. De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, Tiririca informou que foi sua mulher quem o ajudou a escrever a declaração.

Isso porque, segundo a defesa do deputado eleito, os anos de trabalho no circo provocaram em Tiririca uma lesão que dificulta a aproximação do dedo polegar do indicador. A defesa foi entregue na segunda-feira ao juiz Aloísio Sérgio Rezende Silveira, da 1.ª Zona Eleitoral de São Paulo.

Tiririca é acusado de falsificar o documento em que tentava provar saber ler e escrever, requisito obrigatório para ser candidato a cargo público. Um laudo elaborado pelo Instituto de Criminalística a pedido do promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes detectou que "o autor dos manuscritos examinados possui uma habilidade gráfica maior do que aquela que ele objetivou registrar ao longo do texto da declaração".

A defesa do deputado eleito também se baseia em laudos e pareceres de fonoaudiólogos e psicólogos. Os especialistas analisaram o que os advogados de Tiririca classificam como uma dificuldade de dicção dele – e seus reflexos. Os profissionais ainda explicaram as consequências que a origem familiar humilde teve na formação educacional do palhaço.

Caso se comprove que Tiririca não sabe ler nem escrever, o deputado poderá ser condenado a cinco anos de reclusão e pagamento de multa por "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais". No dia 3 de outubro, ele foi eleito com a maior votação do país.

Para o promotor Maurício Ribeiro Lopes, não restam dúvidas de que o palhaço é analfabeto e fraudou não só o documento entregue à Justiça como também a carteira de habilitação que tirou em 1996, na mesma semana em que sua mãe, Maria Alice Oliveira Silva, declarou a VEJA que o filho sabia apenas "desenhar o nome". Assim como para ser candidato a deputado, saber ler e escrever é critério para dirigir no território nacional.



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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

WAGNER MOURA E LÁZARO RAMOS EM CENA DE "Ó PÁ I Ó"


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A cena é forte, é tensa, tem palavrão, mas nunca vi, nem ouvi um discurso anti-racismo tão bonito!

http://www.youtube.com/watch?v=7_2Mk3UvR-E&feature=related



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WAGNER MOURA E LÁZARO RAMOS EM CENA DE "Ó PÁ I Ó"

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A cena é forte, é tensa, tem palavrão, mas nunca vi, nem ouvi um discurso anti-racismo tão bonito!


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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Estágios remunerados no exterior - programa IAESTE

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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Renata Abipe
Data: 28 de outubro de 2010 14:04
Assunto: Estágios remunerados no exterior - programa IAESTE
Para:

 

Olá pessoal

 
Escrevo para lembrar que as inscrições do programa de intercâmbio da IAESTE terminam em Novembro.
 
Para efetivar sua participação no programa e concorrer a uma vaga de estágio remunerado no exterior em 2011, é preciso pagar o membership fee no valor de R$80,00 (ex-participante paga R$40,00).
 
O depósito da taxa deve ser feito na seguinte conta:
BRADESCO
Favorecido: Associação Brasileira de Intercâmbio Profissional Estudantil
AG 1431
C/C 46489-9
CNPJ 88642327/0001-08
 
Com o depósito feito, mande o comprovante de pagamento com seu nome completo para brazil@iaeste.org ou pelo fax 11 3371 2886. Dessa maneira, você terá uma senha liberada para ter acesso as vagas de estágios para 2011.
 
Não percam tempo e nem a chance de fazer um estágio remunerado no exterior pela IAESTE!
 
Abraços

Renata Sztokbant
Operational Supervisor
Av.Paulista 726 Sala 601
São Paulo Sp Brasil 01310-940
tel.: 55 11 3371.2885
fax: 55 11 3371.2886
skype: rsztokbant_ci

www.abipe.org.br




A verdade sobre emais caluniosos sobre Dilma

A verdade sobre emais caluniosos sobre Dilma

October 28, 2010, by Jorge mendes - No comments yet

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fizemos uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. 

Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:
 
A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

Fonte:http://www.sejaditaverdade.net/blog2/?p=2091
vejam que o desespero toma conta dos Adversários e agora atacam sem parar Dilma e ainda usam a imprensa para isso em troca de favores futuros.

Ela fez edição do debate para COLLOR ganhar e prejudicar  LULA,Fez a atriz pedir para não Votar No LULA e agora inventa essas mentiras sobre Dilma.
Porque não noticiaram antes?

R:Foi inventado para a burguesia(Serra) voltar ao poder e governar para os ricos,eles tem preconceito pela origem de Lula ter sido um Presidente dos milhões de empregos e mil vezes melhor que o sociólogo FHC.

Não se deixem Enganar por essa imprensa que só pensa em levar vantagem,acredite em um governo que gerou MILHÕES de EMPREGOS , tirou mais de 30.000.000 de pessoas da linha da pobreza e devolveu a dignidade ao povo Brasileiro.

 Se receber algum email com acusações sobre Dilma ou aliados envie-o para espalheaverdade@dilmanarede.com.br para a equipe DILMANAREDE te esclarecer melhor a verdade dos fatos

Samba: Mulher an Presidência! - lindo!

Dilma e o Plano Nacional de Banda Larga

LULA E A INTERNET

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Em 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio – ODM, que no Brasil são chamados de 8 Jeitos de Mudar o Mundo.
Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país.

A REDE BRASIL VOLUNTÁRIO, que congrega centros de voluntariado de todo o Brasil, consciente da importância desse projeto, criou este site para estimular debates e propiciar o conhecimento e o engajamento de todos os interessados em participar de ações, campanhas e projetos de voluntariado que colaborem com os ODM.

Aqui você encontra exemplos de como muitos já estão contribuindo para que o Brasil alcance esses objetivos. Para mais informações sobre os 8 Jeitos de Mudar o Mundo, entre em contato com o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento pelos sites http://www.pnud.org.br ou http://www.odmbrasil.org.br .

Os centros de voluntariado, criados a partir de 1997, estimulam o voluntariado transformador, de forma presencial ou à distância, em todo o Brasil. Desde 2000 incentivam a participação em ações, campanhas e projetos de voluntariado relacionados aos 8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO:

Para conhecer os centros de voluntariado em ação no Brasil, clique aqui.


Erradicar a extrema pobreza e a fome Saiba mais
O número de pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao dia caiu para 980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão em 1990. A proporção foi reduzida, mas os benefícios do crescimento econômico foram desiguais entre os países e entre regiões dentro destes países. As maiores desigualdades estão na América Latina, Caribe e África Subsaariana. Se o ritmo de progresso atual continuar, o primeiro objetivo não será cumprido: em 2015 ainda haverá 30 milhões de crianças abaixo do peso no sul da Ásia e na África.  
Atingir o ensino básico universal Saiba mais
Houve progressos no aumento do número de crianças frequentando as escolas nos países em desenvolvimento. As matrículas no ensino básico cresceram de 80% em 1991 para 88% em 2005. Mesmo assim, mais de 100 milhões de crianças em idade escolar continuam fora da escola. A maioria são meninas que vivem no sul da Ásia e na África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, segundo o Unicef, crianças fora da escola somam 4,1 milhões.
Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres Saiba mais
A desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o resto da vida. Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos remunerados não-agrícolas cresceu pouco. Os maiores ganhos foram no sul e no oeste da Ásia e na Oceânia. No norte da África a melhora foi insignificante: Um em cinco trabalhadores nestas regiões é do sexo feminino e a proporção não muda há 15 anos.  
Reduzir a mortalidade na infância Saiba mais
As taxas de mortalidade de bebês e crianças até cinco anos caíram em todo o mundo, mas o progresso foi desigual. Quase11 milhões de crianças ao redor do mundo ainda morrem todos os anos antes de completar cinco anos. A maioria por doenças evitáveis ou tratáveis: doenças respiratórias, diarréia, sarampo e malária. A mortalidade infantil é maior em países que têm  serviços básicos de saúde precários. 
Melhorar a saúde materna Saiba mais
Complicações na gravidez ou no parto matam mais de meio milhão de mulheres por ano e cerca de 10 milhões ficam com seqüelas. Uma em cada 16 mulheres morre durante o parto na África Subsaariana. O risco é de uma para cada 3,800 em países industrializados. Existem sinais de progresso mesmo em áreas mais críticas, com mais mulheres em idade reprodutiva ganhando acesso a cuidados pré-natais e pós-natais prestados por profissionais de saúde. Os maiores progressos verificados são em países de renda média, como o Brasil.
Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças Saiba mais
Todos os dias 6,8 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5.,7 mil morrem em conseqüência da Aids - a maioria por falta de prevenção e tratamento.  O número de novas infeccções vem diminuindo, mas o número de pessoas que vivem com a doença continua a aumentar junto com o aumento da população mundial e da maior expectativa de vida dos soropositivos. Houve avanços importantes e o monitoramento progrediu. Mesmo assim, só 28% do número estimado de pessoas que necessitam de tratamento o recebem. A malária mata um milhão de pessoas por ano, principalmente na África. Dois milhões morrem de tuberculose por ano em todo o mundo.
Garantir a sustentabilidade ambiental Saiba mais
A proporção de áreas protegidas em todo o mundo tem aumentado sistematicamente. A soma das áreas protegidas na terra e no mar já é de 20 milhões de km² (dados de 2006). O A meta de reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso à água potável deve ser cumprida, mas a de melhorar condições em favelas e bairros pobres está progredindo lentamente.  
Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento Saiba mais
Os países pobres pagam a cada dia o equivalente a US$ 100 milhões em serviço da dívida para os países ricos. Parcerias para resolver o problema da dívida, para ampliar ajuda humanitária, tornar o comércio internacional mais justo, baratear o preço de remédios, ampliar mercado de trabalho para jovens e democratizar o uso da internet, são algumas das metas.

Manifesto Mulheres com Dilma por um Brasil soberano, justo e igualitário

Manifesto Mulheres com Dilma por um Brasil soberano, justo e igualitário

Quinta, 28 de outubro de 2010

Manifesto Mulheres com Dilma por um Brasil soberano, justo e igualitário





Nós formamos uma onda, nós somos um movimento que se espalha pelo país. Nós somos Mulheres com Dilma Para Presidenta do Brasil. Somos negras, somos brancas, somos trabalhadoras, somos indígenas, somos mães, somos lésbicas, somos rurais, somos urbanas, de todas as regiões, com diferentes credos e convicções políticas. E, assim como Dilma, somos mulheres que sempre lutaram pela Democracia e por um país com justiça social.

Nestas eleições, queremos dizer ao mundo que não podemos abrir mão de todas as conquistas sociais e do trabalho, construídas nos oito anos do Governo Lula. Não queremos retrocessos. Queremos avançar na construção de um Estado democrático, com soberania nacional. Queremos um Estado que respeite todas as religiões, mas que não seja controlado por nenhuma delas.

Vamos seguir em frente organizadas e decididas a nos manter em movimento permanente pela democracia no país e no mundo. Queremos construir novas formas de organizar a vida social, com paz, com direitos, queremos uma nova economia, justiça ambiental e redistribuição da riqueza produzida. Queremos uma vida sem violência, com liberdade e com autonomia. Queremos partilhar e transformar os espaços públicos de poder e decisão.

Para nós, Dilma é parte da heróica geração que cumpriu um papel democrático na luta contra a ditadura militar, é parte das forças que impulsionaram a democracia ativa no nosso país, é parte comprometida com a reconstrução das funções públicas do Estado brasileiro e com a promoção de uma inserção soberana dos países do sul no diálogo internacional.

Estamos com Dilma porque nela reconhecemos coragem, compromisso e ousadia para aprofundar os processos iniciados no Governo LULA. Estamos com Dilma para barrar o retorno ao poder do projeto liberal conservador. Estamos com Dilma por uma educação inclusiva, não-sexista e não-racista, pela garantia da saúde e o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, por seu compromisso em promover a nossa autonomia econômica. Estamos com Dilma pelo direito a terra, aos recursos econômicos e ao desenvolvimento rural sustentável para as mulheres do campo e pela da ampliação dos investimentos em projetos de infra-estrutura, moradia e mobilidade que melhorem a vida das mulheres. Estamos com Dilma pela garantia e compromisso com o enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher, ampliando-se os recursos necessários à implementação do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e à adequada aplicação da Lei Maria da Penha. Estamos com Dilma pela garantia do fomento ao desenvolvimento de políticas que viabilizem o compartilhamento das tarefas domésticas e de cuidados, entre homens, mulheres, Estado e sociedade.

Sabemos que a eleição de Dilma representa um passo importante na construção da igualdade entre homens e mulheres e que apenas o projeto que ela representa garantirá nosso avanço em direção a uma sociedade mais justa, solidária, igualitária e soberana. Estamos com Dilma porque queremos ser protagonistas das mudanças que farão deste um país mais justo e igualitário.

Veja quem já assinou!

TSE suspende o ‘Telemarketing da Calúnia”

TSE suspende o ‘Telemarketing da Calúnia”

A ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou, nessa quinta-feira (28), uma medida cautelar que suspende imediatamente o serviço de telefonia, realizado pela empresa Transit do Brasil S/A, em favor da candidatura do tucano José Serra. O serviço de telemarketing, denunciado nos últimos dias por vários eleitores, divulgava informações caluniosas contra a candidata Dilma Rousseff.

Eleitores e eleitoras de vários estados vêm recebendo diariamente ligações telefônicas com propaganda negativa contra a candidata Dilma Rousseff. O "telemarketing da calúnia" foi denunciado no começo do mês por meio de uma reportagem dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. Trata-se de um novo procedimento dos adversários de Dilma, que espalharam uma série de boatos por e-mails e panfletos contra a candidata nos últimos meses.

Segundo o parecer do TSE, "a medida cautelar é necessária e premente, haja vista que tal propaganda irregular poderá causar estragos sem precedentes sobre a candidatura de Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores".

Os principais temas tratados na ligação dizem respeito ao aborto e o caso Erenice Guerra. Segundo a divulgação, de forma caluniosa, a candidata Dilma Rousseff seria a favor de que mulheres façam aborto, corrupta, chefe de quadrilha, outros termos.

No site Mulheres com Dilma, a eleitora Juçara relatou, por meio de comentário, que recebeu duas ligações desse telemarketing. “Agora mesmo recebi 2 ligações, estão se passando por empresa de pesquisa, porém não se identificam. Apenas pedem para o eleitor teclar o número correspondente. O 1 para Serra, 2 para Dilma e 3 se o eleitor pretende votar nulo ou não tem intenção de ir votar?”, conta.

Indignada, Juçara reclama: “Ora, que eu saiba o voto é secreto no Brasil, não sou obrigada a declarar, ainda mais para uma gravação que nem se identifica!”

Rose Prado, também leitora do Mulheres com Dilma, também recebeu a mesma ligação. Ele teclou o 2, correspondente a candidata Dilma. “Após ter respondido duas vezes Dilma, recebi a terceira ligação (gravação) difamando a candidata e falando na Erenice, a campanha do Serra é patética”, conta.
por Mulheres com Dilma
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Contra a ditadura, Dilma lutou pela democracia

A- A+
13.10.2010 

Dilma nunca escondeu nada de seu passado. Na juventude, enfrentou corajosamente a ditadura militar (1964-1985). Combateu a censura, a tortura e os assassinatos políticos, em defesa da democracia e das liberdades de imprensa e de expressão, entre outros direitos suprimidos pelo golpe militar de 1964.

Dilma nunca participou de qualquer ação armada. Presa e torturada, foi condenada a uma pena de dois anos e um mês de prisão, por subversão – numa época em que simplesmente resistir à ditadura era considerado subversão – e não por terrorismo.

Um dos e-mails falsos e espalhados pelo submundo da política acusa Dilma de participação no ataque do grupo VPR ao Quartel-General do II Exército, em São Paulo, em 1968. A ação resultou na morte do soldado Mário Klosel Filho.

Ocorre que Dilma jamais fez parte da VPR e, em1968, morava em Belo Horizonte, onde cursava a faculdade de Economia. Nem os próprios torturadores, nem o Exército ou os juízes militares acusaram Dilma de envolvimento na morte de Mário Klosel Filho ou em qualquer outro ato armado – quando seria muito fácil fazê-lo, caso fosse verdade.

Mesmo assim, quatro décadas depois, em plena vigência do regime democrático, nossos adversários resolvem reescrever a história para chamar Dilma caluniosamente de “terrorista”.

Outro e-mail calunioso traz uma ficha falsa de Dilma, para difamá-la. Conheça os vários erros da ficha falsa:







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Lula chora ao fazer avaliação de governo em entrevista exclusiva ao Jornal da Record

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publicado em 21/07/2010 às 20h46:

Lula chora ao fazer avaliação de governo em entrevista exclusiva ao Jornal da Record

Presidente disse que foi criticado, mas que agora "colhe" frutos de sua administração

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou durante entrevista concedida ao Jornal da Record nesta quarta-feira (21). Ao fazer um balanço de seus oito anos na Presidência, o presidente afirmou que fica feliz ao descobrir que as pessoas perceberam que “o Brasil é delas”.
Ao fazer uma avaliação de seu governo, Lula disse que vai demorar algum tempo para conseguir analisar o que fez e o que deixou de lado durante sua administração.
- Só vou descobrir que não fiz muitas coisas depois algum tempo. Vai levar um tempo. [...] Tenho ficado mais emocionado porque as coisas estão acontecendo. É como se você tivesse ficado o tempo todo com gente olhando a sua roça e falando “não vai dar nada, não vai plantar”. E de repente, a planta brota, cresce e eu estou colhendo.
O presidente afirmou ainda que a contagem regressiva começou logo depois das eleições de 2006.
- Quando lançamos o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], lançamos já como definição de prioridade, de foco principal, daquilo que entendiamos que era o que o Brasil mais precisava. Agora faltam alguns meses, mas eu tenho muita coisa para fazer.
O presidente falou ainda o que acha sobre o fato de oposição chamá-lo de "sortudo".
- Primeiro, eu duvido que tenha uma empresa jornalística que contrate uma entrevistadora que não tenha sorte. Duvido que tenha um time que contrate um goleiro que não tenha sorte. Então o país precisa de um presidente que tenha sorte. Mas para ter sorte, é preciso fazer acontecer. Todo mundo fez um pouco nesse pais.
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Bancos, PiG e Serra: todos unidos contra a Petrobrás

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Bancos, PiG e Serra: todos unidos contra a Petrobrás

    Publicado em 13/10/2010

Em política não há coincidência, dizia o Dr Tancredo

Eles querem tomar o pré-sal.

Vender a Petrobrax.

E, se não for possível, impedir que a Dilma diga que, no Governo Lula, a empresa de que ela foi Presidente do Conselho de Administração realizou a maior operação de lançamento de ações da História do Capitalismo.

Bancos.

O PiG (*).

E o Serra passaram a desconstruir a Petrobrás.

O Conversa Afiada já se perguntou: por que o Itaú e o PiG querem desconstruir a Petrobrás ?.

O Itaú é realizou uma peripécia singular.

Numa semana, o Itaú fazia parte de um restrito grupo de bancos que lançaram as ações da Petrobrás em TODO O MUNDO.

Na semana seguinte, o Itaú aciona a venda maciça de ações da Petrobrás, ao dizer que as ações da Petrobrás não valem um dólar furado.

Os teólogos do “mercado” – essa instituição com que a urubóloga Miriam Leitão se comunica em séances em Lourdes – dizem que existe uma “muralha chinesa” nos bancos: os “especialistas” que lançam as ações não falam com os “especialistas” que avaliam as ações.

Nos Estados Unidos tem muito “especialista” que foi parar na cadeia, porque pulou para o outro lado da muralha.

Essa operação baixista provocada, sobretudo, pelo Itaú nasceu de uma “inquietação” do “mercado”: as próximas denúncias da Veja de que a corrupção na Petrobrás tinha dimensões de um Paulo Preto.

Um horror !

Aí, o mercado teve medo da Veja e saiu a vender.

Na verdade, intencionalmente ou não, o gesto do Itaú coincidiu, acelerou ou anabolizou um movimento feroz no mercado de câmbio.

O investidor estrangeiro entrava, depositava a margem de garantia – às vezes não punha nem dinheiro, mas uma carta financeira – para aplicar no mercado futuro de cambio.

No mercado futuro e no cupom cambial.

Entrava com US$ 100 milhões e alavancava $ 700, $ 800 milhões de dólares.

Tudo para apostar na valorização do Real.

Em poucos dias, no fim da semana passada, essa operação movimentou US$ 20 bilhões.

O Governo correu e aumentou o IOF sobre a entrada de dinheiro estrangeiro – sobretudo americano – de 2% para 4%.

No mesmo dia, esse montão de dinheiro saiu a correr do mercado de câmbio e foi para títulos públicos.

Nessa fuga acelerada, vender a Petrobrás foi um grande negócio.

Vender Petrobrás, aplicar nos títulos do Tesouro, esperar a ação da Petrobrás desabar e comprar ela baratinha.

Enquanto isso, ficar aqui, na moita, atrás do biombo da Petrobrás, sem pagar IOF.

Ou seja, com o movimento de proteção do Governo brasileiro, que aumentou o IOF, o especulador encontrou um bom instrumento para se proteger e esperar a valorização do Real.

E esperar a queda das ações da Petrobrás – por causa da Veja …

Foi uma tacada de mestre.

Derruba as ações da Petrobrás.

Desmoraliza a Petrobrás.

Não deixa a Dilma citar a Petrobrás.

Espera a valorização do Real.

E dá uma mãozinha ao Serra.

O Serra, como se sabe, espera a Cápsula Fênix 2 para sair do buraco.

Essa foi uma tentativa.

Falta combinar com o Governo brasileiro.

Que não vai ficar em 4% de IOF.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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Veja diz que Serra deixou “a casa em ordem”. Só se for a casa da mãe-joana

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O Conversa Afiada publica e-mail do amigo navegante Menezes:
Paulo. Desculpe a perturbação, mas a Veja dessa semana tira qualquer um do sério. Só o Conversa Afiada para nos salvar.
Com essa capa a Veja já elegeu o Serra, pois pressupõe que o “Brasil pós-Lula” é o “Brasil-Serra”.

Casa em ordem?
E o título interno da matéria é COM A CASA EM ORDEM, SERRA VAI À LUTA.
Casa em ordem?
Veja algumas imagens que mostram a “casa em ordem” do Serra:
Cratera linha 4
Viga Rodoanel

Enchentes em São Paulo
Congestionamento em São Paulo

Horário de pico no metrô

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Folha (*) prepara o golpe. Mas valerá a pena ?

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Lembra da ficha falsa que a Folha (*) publicou ?


Publicado por Brizola Neto, no Tijolaço:

O golpismo valerá a pena?


São cada vez mais fortes os indícios que que a Folha de S.Paulo prepara para sexta-feira uma edição destinada a disparar a “última bala” contra a candidatura de Dilma Rousseff.


A insistência em obter os autos do processo contra ela, dos tempos de ditadura, no Supremo Tribunal Federal e, depois, no STF, visa, essencialmente, dar cobertura a uma matéria que já está escrita.


Até porque grande parte deste processo está copiada nos arquivos da Universidade de Campinas e são de acesso público. Fazem parte da coleção “Brasil, nunca mais”, do Arquivo Edgard Leuenroth, daquela Universidade.


Neles, segundo o próprio diretor do Arquivo, Alvaro Bianchi, “, não há nada nesses processos que vincule diretamente Dilma Rousseff a ações armadas, como sequestros, expropriações ou atentados contra alvos civis e militares, nem mesmo a greves ou manifestações estudantis. Ao contrário. Mesmo seus inquisidores não conseguiram estabelecer esse vínculo, não restando –senão- acusá-la vagamente de ‘subversão’ ”.


O professor Bianchi é insuspeito, pois é a favor da liberação indiscriminada dos arquivos do STM. Mas também é contra sua manipulação:


- Suprimir a memória para não perder votos não é boa coisa. Falsificá-la para ganhá-los também não, escreveu ele, num artigo publicado na Carta Capital, onde descreve o conteúdo da documentação relativa a Dilma.


O professor pode ter suas razões. Nem mesmo concordo com elas, pois a revelação daquilo que foi dito – ou que se alegou terem dito – em sessões de torturas abomináveis viola de tal forma o direito das pessoas que só elas, individualmente, podem julgar se querem tornar público, como protesto, ou se aquilo fere a si ou a terceiros,


Afinal, se esta mesma imprensa acha abominável a quebra de sigilo fiscal, revelando aquilo que pessoas disseram à Receita Federal, como pode achar normal ter o direito de revelar detalhes do que foi obtido usando de vilências bárbaras? Ou o crime cometido da delegacia fiscal de Mauá é mais grave do que aquele que se cometeu nas câmaras de tortura do regime ditatorial?


A discussão, porém, não se dá nem neste plano das ideias. Não há um pingo de “direito à informação” ou liberdade jornalística neste episódio.


O material – tentando envolvê-la em casos de sangue, não posso afirmar se direta ou indiretamente- está pronto para ser publicado de forma a não ser respondido. Sexta-feira, calam-se os horários eleitorais. No final de semana das eleições, não há possibilidade razoável de contestação. Impera o silêncio, e falarão sozinhos o Jornal Nacional, a Veja, O Globo…


Não será a ética ou o amor pela verdade que os impelirá, nem também o que lhes impelirá.

A única dúvida que lhes resta é se isso adiantará para derrotar Dilma e eleger Serra.


Clique aqui para saber por que a VEJA também dá o Golpe pelo Serra.


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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I Conferência Nacional de Comunicação

O que a Conferência de Comunicação tem a ver com você? Quando assistimos televisão ou ouvimos o rádio não sabemos que qualquer canal só pode veicular determinado conteúdo porque tem uma concessão pública. Mas o que significa ser uma concessão pública? Significa que os canais de televisão e rádio pertencem ao povo brasileiro e que para que uma empresa queira explorá-lo comercialmente precisa de autorização do estado, que é quem toma conta dos bens coletivos do povo. Em outras concessões públicas, como transporte coletivo, por exemplo, todo o serviço prestado é voltado ao interesse do cidadão e quando ele não funciona todo mundo pode reclamar para que o serviço mude! No caso das TVs comerciais, como Globo, SBT, Record, Band e Rede TV , que de acordo com a lei deveriam veicular principalmente conteúdos educativos, culturais, artísticos e informativos, isso simplesmente não acontece! Eles fazem o que querem com a programação televisiva e o cidadão não tem a chance nem de avaliar, nem de reclamar para que as coisas mudem. Além disso, há uma śerie de irregularidades cometidas por esses canais, que muitas vezes violam direitos humanos e a própria lei que regulamenta seu funcionamento. A Conferência traz a chance da sociedade dizer como devem funcionar essas concessões públicas.

Outra questão importante: você tem internet em casa? Na escola? No Telecentro? Num mundo em que cada dia mais a informação é parte fundamental da vida, a internet torna-se um recurso de primeira necessidade. Ter acesso à informação e se comunicar são direitos do cidadão. É dever do Estado garantir que todo mundo possa acessar e produzir conteúdos para se informar e se comunicar. Como garantir esse acesso? Como garantir condições para que os cidadãos possam distribuir os conteúdos que produzem? Esses também são debates que passam pela Conferência.

O futuro também já chegou. É celular que toca música, é computador que passa filme, é televisão que vai virar computador. Nesse encontro de tecnologias, que chamamos de convergência, ninguém sabe ao certo de que forma podemos utilizar todas essas inovações a serviço do cidadão, garantindo o acesso universal ao conhecimento, e à produção de conteúdo. Como organizar todo o caminho que vai da produção de conteúdo, passando pela forma como ele será distribuído e recebido é outro tema sobre o qual os participantes da I Conferência Nacional de Comunicação.

Portanto, a I Conferência Nacional de Comunicação é um momento em que toda a sociedade se reúne para definir as diretrizes e ações que o poder público (prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, ministros, presidente, juízes, promotores, etc) deve ter como prioridade no setor de Comunicação. É um momento muito especial de participação popular na definição das políticas públicas. Por isso é fundamental se inteirar e participar de todas as atividades relacionadas à Conferência na sua cidade. Procure a Comissão Estadual de onde você mora e participe!

JOSÉ SERRA E A GLOBO SÃO A MESMA COISA

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Palestra do jornalista Paulo Henrique Amorim na abertura da Etapa Bahia da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, na FLEM (CAB), em Salvador, em 14/11/2009. (1ª Parte)



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Palestra do jornalista Paulo Henrique Amorim na abertura da Etapa Bahia da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, na FLEM (CAB), em Salvador, em 14/11/2009. (2ª Parte)



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Palestra do jornalista Paulo Henrique Amorim na abertura da Etapa Bahia da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, na FLEM (CAB), em Salvador, em 14/11/2009. (3ª Parte)



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Palestra do jornalista Paulo Henrique Amorim na abertura da Etapa Bahia da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, na FLEM (CAB), em Salvador, em 14/11/2009. (4ª Parte)



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domingo, 24 de outubro de 2010

No mundo pós-crise, os países emergentes vão consumir mais e os ricos produzir mais.

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- link => http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/35_RICARDO+AMORIM

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Ricardo Amorim é economista, apresentador do "Manhattan Connection" (GNT) e do "Economia e Negócios" (Rede Eldorado) e presidente da Ricam Consultoria (www.ricamconsultoria.com.br)
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Guerra!

No mundo pós-crise, os países emergentes vão consumir mais e os ricos produzir mais.

Calma, o Brasil não vai invadir a Argentina.

A guerra é cambial e foi anunciada pelo ministro Guido Mantega.

Por que você deveria se importar? Porque seu emprego, os lucros da sua empresa, o apartamento novo, a viagem para o Caribe, tudo que você pretende comprar depende desta guerra.

O mundo que surgiu após a crise financeira global de 2008 é bipolar. De um lado, Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão, com consumidores e governos endividados até o pescoço, os empregos e o crédito sumindo.

Do outro, os emergentes, liderados por China, Índia e Brasil, onde empregos e crédito nunca foram tão fartos e o crescimento econômico bate recordes.

Para estimular suas combalidas economias e financiar déficits públicos impagáveis, os países ricos vêm imprimindo dinheiro em quantidades colossais.

Entretanto, a maior parte deste dinheiro não está virando consumo por lá, e sim investimentos por aqui. Apavorados, seus consumidores pisaram no freio e começaram a poupar.

O dinheiro depositado nos bancos acaba investido aqui, onde a rentabilidade é muito maior. Para completar, com a China consumindo quantidades cada vez maiores de matérias-primas, as tais commodities, os preços dos produtos exportados pelo Brasil não param de subir, favorecendo nossa balança comercial.

Some-se a isto o pré-sal, a capitalização da Petrobras, multinacionais investindo por aqui, e o dólar vale cada vez menos. Aliás, isto é parte importante do processo de ajuste dos atuais desequilíbrios da economia global.

Quando foi a última vez que você comprou um produto made in USA? Pois é.

Nas três últimas décadas, os americanos gastaram muito mais do que produziram. Com o sumiço do financiamento, chegou a hora de pagarem a conta. Para isso, os custos para produzir nas terras de Tio Sam terão de cair.

Isto acontecerá através de um dólar em queda livre – que torna produtos americanos mais baratos no resto do mundo – e uma bela recessão, que elimina empregos, forçando os americanos a aceitarem salários mais baixos. Desde 2008, enquanto foram criados mais de cinco milhões de novos empregos no Brasil, nos EUA sumiram oito milhões.

No mundo pós-crise, os países emergentes vão consumir mais e os ricos produzir mais. Tomara que isto aconteça sem que a guerra cambial se transforme em uma guerra comercial, com barreiras protecionistas erguidas mundo afora. Tal protecionismo foi uma das principais razões da Grande Depressão dos anos 30.

Uma valorização da moeda chinesa ajudaria a evitar uma guerra comercial, mas, com ela ou sem ela, é bom estarmos preparados para um real cada vez mais forte.

Para quem acha que o governo brasileiro deveria fazer mais para conter a queda do dólar, é bom saber que apenas o custo de carregamento de nossas reservas internacionais é próximo a R$ 40 bilhões por ano, o triplo do gasto com o Bolsa Família.

Ainda, se o governo conseguisse evitar que o dólar caísse e, assim, impedir que os importados chegassem tão baratos por aqui, é provável que, com menos competição, a inflação subisse e as taxas de juros também.

E aí, bye-bye financiamento barato para o seu carro, o apartamento novo, o Caribe...

Ricardo Amorim é economista, apresentador do “Manhattan Connection” (GNT) e do “Economia e Negócios” (Rede Eldorado) e presidente da Ricam Consultoria


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CRESCIMENTO DO BRASIL: COM PSDB OU COM PT ?

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- LINK => http://www.istoe.com.br/reportagens/107097_O+BRASIL+ACELERA

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COMPARE NO QUADRO ABAIXO, PUBLICADO NA ISTOÉ, E VEJA QUANDO O BRASIL CRESCEU MAIS: COM O PSDB DE FHC OU COM O PT DE LULA.


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ISTOÉ: O Brasil acelera, qual candidato manterá o crescimento ?

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- link => http://www.istoe.com.br/reportagens/107097_O+BRASIL+ACELERA
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ISTOÉ


Eleições 2010
| N° Edição: 2137 | 22.Out.10 - 21:00 | Atualizado em 23.Out.10 - 23:52

O Brasil acelera

O PIB é revisto para cima e uma enxurrada de investimentos dá o tom de uma fase de expansão inédita no País. Quais as condições dadas pelos dois candidatos para que esse ciclo não pare?

Amauri Segalla e Adriana Nicacio
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R$ 100 BILHÕES
é quanto o brasileiro vai gastar no Natal de 2010, Para atender à demanda,
shoppings como o Pátio Higienópolis antecipam decoração e promoções
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Na semana passada, saíram as novas projeções para o crescimento do Brasil em 2010. De acordo com estimativas do governo, de consultorias especializadas e de organizações como o Fundo Monetário Internacional, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode aumentar até 8% em 2010. Se o número se confirmar – e é muito provável que se confirme –, significará o maior salto econômico em três décadas. Sob qualquer ponto de vista, trata-se de um resultado extraordinário. Entre os emergentes, é a terceira melhor marca, atrás apenas de China, imbatível nesse quesito, e Índia. Na comparação com a média de desempenho do PIB mundial (alta de 4,8% em 2010), o indicador brasileiro chega a ser quase duas vezes maior. Uma escalada dessa magnitude oferece a milhões de brasileiros um inédito campo de oportunidades. O Brasil vai gerar em 2010 algo como 2,5 milhões de empregos, quase um Uruguai inteiro.

Até o fim do ano, o valor que a população vai gastar na compra de bens de consumo chegará a R$ 2,2 trilhões, uma disparada de 22% ante 2009. Não à toa, o varejo espera para dezembro o melhor Natal da história. No período, o comércio deve movimentar R$ 100 bilhões, o que vai exigir um aumento de 60% na compra de insumos e produtos importados para atender à brutal alta da demanda. Dados superlativos como esses fizeram com que o Brasil deixasse de exercer um papel coadjuvante no palco econômico global. Hoje, o País é uma potência planetária, capaz de influenciar no jogo de forças entre as nações. “O Brasil passou para a liderança do crescimento mundial”, disse à ISTOÉ o ministro da Fazenda, Guido Mantega (leia entrevista).

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Qualquer que seja o resultado das eleições, o próximo presidente terá uma imensa responsabilidade sobre seus ombros. O Brasil potência, algo sonhado por gerações, enfim se tornou uma realidade. Obviamente, há um longo caminho até o País eliminar por completo seus problemas, mas as recentes conquistas não podem ser obliteradas. “O maior desafio do Brasil é a sustentação do crescimento”, diz Paulo Nogueira Batista Júnior, diretor-executivo pelo Brasil e mais oito países no FMI. “Depois de 20 anos, o nosso maior objetivo passou a ser o desenvolvimento”, afirma Roberto Padovani, economista e estrategista sênior do banco WestLB. Investidores internacionais já demonstraram preocupação quanto a um possível rompimento da política econômica atual. Na ótica desse grupo, um cenário de continuidade assegura a manutenção do inédito ciclo de expansão verificado no País.
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R$ 100 BILHÕES
é quanto o brasileiro vai gastar no Natal de 2010, Para atender à demanda,
shoppings como o Pátio Higienópolis antecipam decoração e promoções
Nestes dias em que as discussões políticas estão exacerbadas, a questão econômica foi incorretamente deixada de lado, mas é ela que, afinal de contas, influi na vida das pessoas. É o aumento da renda, que desde 1990 cresceu 163% no País, que permite que os brasileiros comprem mais, realizem seus sonhos ou poupem para assegurar um futuro sem sobressaltos. Ao comprar mais ou guardar dinheiro no banco, os brasileiros proporcionam lucros para as empresas e instituições financeiras – que, capitalizadas, contratam mais, investem mais, geram riqueza para o País.
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“A General Motors vai investir R$ 2 bilhões no Brasil em 2011”
Jaime Ardila, presidente da GM para a América do Sul
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Para a maioria dos analistas, existe uma diferença clara entre o desenvolvimento atual e o milagre econômico da década de 70 do século passado. Pela primeira vez, o crescimento não está associado à inflação (nos anos 1970, os preços subiam acima de dois dígitos a cada 12 meses. Em 2010, o índice inflacionário oficial deve ser de 5,2%).

Com a estabilidade associada ao aumento da renda e à oferta abundante do crédito, o País deu novo fôlego ao seu mercado interno. Em poucos lugares do mundo a aviação cresce como no Brasil, em torno de 30% ao ano.

Detalhe: na Europa, as maiores empresas do setor enfrentam uma crise sem precedentes e nos Estados Unidos espera-se um aumento inferior a 5% na venda de passagens em 2010.

O mercado brasileiro é tão forte que a americana Boeing, em parceria com a Gol, decidiu instalar em Belo Horizonte seu centro de tecnologia e manutenção de aeronaves para todas as companhias da América Latina.
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30%
é quanto deve crescer o mercado aéreo brasileiro em 2010,
marca não repetida por nenhum outro país
Na indústria automobilística, a expansão do mercado brasileiro só pode ser comparada ao desempenho chinês. De janeiro a agosto de 2010, foram vendidos no País 2,077 milhões de carros, 8,4% a mais que no mesmo período de 2009. Como resultado, o Brasil alcançou um feito tão surpreendente quanto simbólico: ultrapassou no ranking mundial a Alemanha, país-sede de gigantes como Volkswagen, Mercedes-Benz e BMW, e ficou atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão.

O interessante é que o mercado nacional não se destaca apenas no volume de vendas, mas também na qualidade do que é fabricado por aqui. Montadoras como General Motors e Fiat fizeram do Brasil uma plataforma mundial de desenvolvimento de produtos, que são inteiramente concebidos em território brasileiro para depois serem levados para a Europa e os Estados Unidos.

Essa nova fase da indústria exige intensos aportes financeiros. Juntas, as principais fabricantes de carros instaladas no Brasil vão desembolsar cerca de R$ 20 bilhões nos próximos cinco anos no País, dinheiro que será revertido principalmente na ampliação e manutenção das plantas industriais. “Apenas em 2011 vamos investir R$ 2 bilhões no Brasil”, diz Jaime Ardila, presidente da GM para a América do Sul.
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A pujança fez com que o Brasil passasse a ser cobiçado por investidores estrangeiros. A recente crise financeira global inverteu uma histórica equação no tabuleiro econômico mundial. Acredite: para uma corporação multinacional, tem sido mais fácil ganhar dinheiro no Brasil do que nos países de origem. Na semana passada, a Coca-Cola, a empresa mais globalizada do planeta, divulgou seu balanço. No terceiro trimestre de 2010, as vendas no Brasil cresceram 13% – mais do que em qualquer outro lugar onde a gigante de bebidas está presente. É covardia comparar a performance brasileira da companhia com o restante do mundo, que registrou alta de 5% nas vendas de refrigerantes. Empresas-símbolo em seus países faturam por aqui tanto quanto em suas próprias casas. A americana Avon igualou sua receita obtida no Brasil com o faturamento alcançado nos Estados Unidos. Nos dois casos, o número é de US$ 1,8 bilhão. Entre as 150 operações da alemã Nivea no mundo, a de melhor desempenho é a subsidiária brasileira. “Desde 1999 a economia brasileira faz as mesmas coisas em termos de combate à inflação e equilíbrio de contas públicas”, diz Robson Gonçalves, economista e professor da FGV Management. “Por isso, logo ficou claro que as regras do jogo são essas e que não vão mudar. Como resultado, as oportunidades de negócio no Brasil passaram a chamar a atenção de quem está lá fora.” Em 2003, o investimento direto estrangeiro no Brasil totalizou US$ 18,9 bilhões. Em 2010, esse número deve superar a marca dos US$ 30 bilhões.
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“O Brasil lidera o crescimento mundial”
Em entrevista exclusiva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
diz que o Brasil serve de exemplo até para os Estados Unidos
Por Octávio Costa e Adriana Nicacio

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“A economia mundial vai crescer graças aos emergentes”

ISTOÉ – O Brasil é exceção no mundo em crise?
Guido Mantega – A América Latina é destaque na economia mundial, com o Brasil irradiando o crescimento para a Argentina, o Uruguai e outros países. Nós estamos importando de nossos vizinhos e estamos estimulando essas economias. Éramos o patinho feio. Ficávamos atrás dos emergentes, porque éramos o país da promessa. No semestre, nós crescemos 8,9%, a segunda maior evolução entre os países do G-20, atrás apenas da China. A economia mundial vai crescer 4,5% graças aos países emergentes chamados dinâmicos.

ISTOÉ – O Nobel Paul Krugman insiste para que os EUA tomem medidas de estímulo ao crescimento, como o Brasil. Há espaço para isso?
Mantega
– Eu acho. Numa reunião do FMI, há duas semanas, eu falei para o Ben Bernanke, do FED, e o Timothy Geithner (secretário do Tesouro) que só a política monetária expansionista não resolve, porque a economia americana está apática. Não adianta colocar crédito. Se não há mercado, o empresário não toma o crédito. Eles baixam a taxa de juros, que está quase zero, o crédito fica empoçado e os investidores vêm para o Brasil. Lá eles ganham 0,36% por ano. Aqui, no mínimo, 10,75%. Os EUA têm que estimular a demanda como nós fizemos no Brasil.

ISTOÉ
– Qual é a receita de crescimento do Brasil?
Mantega – O papel do Estado é muito importante. Temos que baratear o custo do financiamento. Nós fizemos várias leis, como a do crédito consignado, que facilita o acesso para o trabalhador. A alienação fiduciária também é importante, pois sem ela não haveria financiamento de automóvel. Aperfeiçoamos o setor de construção e estamos mantendo a isenção do IPI para material de construção, sem falar na política de desoneração do investimento, do consumo e da cesta básica. Aumentamos o investimento em infraestrutura. Foi fundamental a expansão do mercado interno. Crescemos com geração de emprego e investimos em agricultura familiar. O País era insignificante e hoje figura entre os líderes do crescimento mundial.

ISTOÉ – Qual foi o papel do mercado interno no crescimento?
Mantega – Sem dúvida, o Brasil é um dos poucos países onde há ascensão dos mais pobres. Criamos um mercado consumidor forte, com redução das classes mais baixas e aumento das classes C, B e A. É uma política que diminui o conflito social, porque o governo não está tirando do rico e dando para o pobre. Dá melhores condições para todas as classes. Em 2003, as classes A e B eram formadas por 13 milhões de pessoas. Em 2010, o total de brasileiros nessa faixa de renda pulou para 31 milhões. Nesse mesmo período, a população da classe C subiu de 66 milhões para 104 milhões. É impressionante. Mais de 50 milhões de pessoas subiram de classe social.

ISTOÉ – Como se explica a ascensão social?
Mantega
– Colocamos o equivalente a uma França inteira em novos patamares de consumo. O que não conseguiríamos só com programas sociais nem com transferência de renda. Vocês sabem o que são 50 milhões de pessoas? A ordem é assim. Vem em primeiro lugar a criação de empregos. O Brasil já é, por exemplo, o segundo maior mercado da Nestlé. E começa a ser o segundo maior, o terceiro maior para uma série de empresas estrangeiras. A pesquisa do comércio varejista de agosto mostra um crescimento no mês de 2%. Se anualizarmos, haverá um crescimento de 24% no varejo. São números maiores do que os da China.

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